Quatro dicas para construir confiança no processo de pesquisa
13 de maio de 2020 – 13:18
Por sua própria natureza, a pesquisa é um processo. Começa com uma pergunta, se desenvolve como hipótese e busca e avalia dados para formar uma conclusão. Depois disso, determina-se se a conclusão alcançada é digna de confiança. O processo, adequado em seu passo a passo, produz resultados de pesquisa que outras pessoas podem confiar.
Quer seja pesquisando informações biográficas sobre um possível executivo que pode se tornar um parceiro de negócios, estudando arquivos de patentes, as descobertas das pesquisas que não são verificáveis e fidedignas não têm o pré-requisito da credibilidade que orienta as decisões.
Nem todo mundo é um especialista em pesquisas. Mas mesmo experts na área podem se atualizar com essas quatro dicas simples, que valem a pena serem colocadas em prática do início ao fim.
- Pesquise as fontes com ceticismo
A pesquisa só é boa quando tem boas fontes e se as fontes de um projeto de pesquisa não são fidedignas, os resultados tampouco serão. Determinar a credibilidade da fonte tem valor em si mesmo, mas é vital para o processo que uma discussão sobre a pesquisa de qualidade não esteja completa sem ela.
É importante manter um saudável espírito de ceticismo ao avaliar as fontes, considerando as seguintes questões:
- Há preconceitos que a fonte possa ter que potencialmente influenciariam suas descobertas?
- A fonte é relevante e suas descobertas são oportunas?
- De uma maneira geral, a fonte é considerada fidedigna?
Um chef não estragaria uma receita cinco estrelas com ingredientes de baixa qualidade e a sua pesquisa não deveria ser prejudicada por uma fonte que não se mantém de pé diante de um escrutínio.
- Cuidado com os vieses
Checar as fontes para verificar enviesamento é importante, mas é igualmente importante para os pesquisadores levar em conta os seus próprios vieses. O processo de pesquisa exige uma mente aberta para conduzir a pesquisa para onde ela flui naturalmente, evitando a confirmação de vieses que apenas reforçam os dados de uma visão pré-concebida.
Isso pode ser difícil, especialmente para os pesquisadores dentro de uma organização de grande porte, que procura a pesquisa como forma de obter vantagens estratégicas. Com frequência, a confirmação do preconceito ocorre quando a pesquisa começa muito tarde. Na melhor das hipóteses, a pesquisa deveria ocorrer antes ou bem no início de qualquer rodada de tomada de decisões estratégicas, para estudar as opções antes que elas se tornem assunto de uma teoria. Mais tarde, o processo vem apenas para confirmar decisões já tomadas.
- Comece com a pergunta certa
Um dos erros mais comuns cometidos por pesquisadores de primeira viagem é ir adiante no processo de pesquisa sem considerar o primeiro passo – e talvez mais o mais importante: qual é a pergunta da sua pesquisa?
Sem esforços de pesquisa fundamentados numa pergunta bem formulada, a pesquisa corre o risco de ser desorganizada e desarticulada. Começar com as perguntas certas serve como baliza do processo e como um filtro para buscar relevância, parâmetros de busca e precisão.
- Busque uma segunda opinião e uma terceira...
A pesquisa não deve ser um esforço solitário. A confiança é uma moeda social; a pesquisa fidedigna deve ser igualmente colaborativa. Especialistas de fora podem ajudar a formular a pergunta, um consultor confiável pode auxiliar na checagem dos vieses individuais e um parceiro de pesquisa pode ajudar a avaliar e descobrir mais fontes de qualidade do que uma pessoa poderia conseguir, trabalhando sozinha.
Esse tipo de cooperação é extremamente valiosa. Parceiros confiáveis são capazes de complementar os esforços um do outro e proporcionar checagens importantes de qualidade no processo, assegurando um resultado de pesquisa em que todo mundo pode acreditar.
- Ajudamos a tomar decisões com base em dados confiáveis
- Contribuímos para um trabalho mais eficiente
- Ficamos felizes em aconselhá-lo para um trabalho personalizado
- Ficamos felizes em mostrar as possibilidades com nossas fontes e recursos em todo o mundo